NOSSO OBJETIVO:
“Preparar e formar profissionais das diversas áreas para os desafios do mundo globalizado,
baseando-se nos princípios de cidadania e qualidade de ensino”

16/03/2011

MBA’s e o Mercado de Trabalho.

O curso universitário já constituiu o grande diferencial para quem ingressava no mercado de trabalho. 

A quase inexistência de cursos de formação técnica de qualidade estabelecia a universidade como única opção após o secundário. O status diferenciado conferido pela posse de um título universitário nas empresas e na sociedade e a perspectiva de melhores salários faziam dela um passaporte necessário para o ingresso na vida profissional.
A concorrência pelas melhores posições e pelos cargos melhor remunerados nas diferentes empresas era, então, baseada na obtenção de um diploma universitário, de preferência de uma escola bem conceituada e no curriculum escolar do diplomado.

Tal situação mudou drasticamente ao longo das duas últimas décadas. Dois principais fatores foram os responsáveis por essa mudança.
De um lado a enorme proliferação de cursos universitários das mais diversas especialidades, com padrões de qualidade de ensino muitas vezes aquém do mínimo requerido. De outro lado, o crescimento das exigências por parte das empresas, envolvidas em processos de reengenharia e redução dos quadros profissionais.
As fases de recessão ou de baixo crescimento da economia ocasionando desemprego também contribuíram para um excesso de oferta de bacharéis no mercado de trabalho.
O Ministério da Educação (MEC) informa que o número de formados em cursos universitários não pára de crescer. O censo mais recente aponta 98,3 mil diplomados em 1998, só no Estado de São Paulo. Essa estatística só considera os alunos da rede particular.
É natural, a partir de dados como esse, a conclusão de que a competitividade no mercado de trabalho tenha se deslocado para um nível acima do bacharelado.
A seleção que se fazia entre os possuidores de um diploma universitário, passou para os detentores de títulos de pós-graduação.

Tanto os cursos de pós graduação stricto sensu (mestrado, doutorado) quanto os lato sensu (especializações e cursos de extensão) são cada vez mais procurados não só pelos recém formados mas também por quem já conta com vários anos de experiência profissional.
Hoje, por conta das atividades profissionais e compromissos com os apertados horários das empresas, existe uma maior demanda pelos cursos do tipo lato sensu.
Uma especialização ou curso de pós-graduação lato sensu, além de um enfoque mais pragmático em comparação com os mestrados não-profissionalizantes, costuma ter uma duração máxima de dois anos e horários menos conflitantes com o exercício de uma atividade profissional.
Nas áreas de Economia e Administração de empresas surgem os MBA’s (Master in Business Administration) título emprestado das instituições universitárias norte-americanas.
Nos EUA correspondem a um mestrado em administração de empresas mais focado na prática administrativa e com diferentes especialidades. Entre nós, o curso MBA constitui uma alternativa de pós-graduação lato sensu ou especialização, sem equivalência com o mestrado e de menor duração, mais focada na prática gerencial.

As motivações para fazê-los são muitas: 
Em primeiro lugar a busca do aprimoramento profissional para um melhor posicionamento diante do mercado de trabalho. Complementando esse aprimoramento está a reconstrução dos conhecimentos e a atualização das técnicas de gestão para aqueles que já se formaram há mais tempo.
Bacharéis das mais diversas formações universitárias trabalham hoje em áreas administrativas sem formação específica. É natural que busquem uma formalização dos conhecimentos adquiridos na prática e novos instrumentos a serem utilizados em seu trabalho. Até mesmo obter uma titulação mais condizente com a atividade que passaram a exercer pode ser um motivo para a especialização.
O próprio ambiente desses cursos, onde profissionais das mais diferentes áreas e empresas convivem num clima de troca de conhecimentos e informações, amplia o horizonte profissional e cria, por si, novas oportunidades.

(Artigo por Carlos Alberto Alvim de Azevedo'

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